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Baixa representatividade feminina na política baiana: uma forma de violência contra as mulheres

Nesta quarta-feira (22), a Comissão dos Direitos das Mulheres da Assembleia Legislativa da Bahia se reuniu em Salvador para discutir a violência política de gênero e a ausência de mulheres nas casas legislativas.

A deputada estadual Neusa Cadore, que participa da Comissão há 16 anos, destacou a falta de diversidade na atual gestão da Assembleia Legislativa, onde "só há terno e gravata".

Além disso, cerca de 100 câmaras municipais na Bahia não têm nenhuma vereadora, o que reflete a violência contra as mulheres nos espaços de poder e decisão. Durante a reunião, as vereadoras Jaldice Nunes e Jucileide Cardoso de Alagoinhas, Perla Santana de Muritiba e Alana Lisboa de Olindina trouxeram relatos desafiadores sobre a violência política de gênero que enfrentam em suas cidades.

Para enfrentar este problema, foram apresentadas sugestões, como a realização de uma Audiência Pública Estadual sobre o tema, a criação de um Programa de Enfrentamento ao assédio e violência política no Estado, um observatório para monitorar os diversos relatos, reunião com o executivo estadual para ampliar o orçamento público para as políticas para as mulheres e a inserção das parlamentares municipais na interiorização das políticas públicas para as mulheres.

"A luta contra a violência política de gênero é um tema importante e deve ser abordado em todas as esferas do poder, para que as mulheres possam ter voz e representação adequada na política. É preciso cobrar a efetivação da lei que coíbe esse tipo de crime e sensibilizar a sociedade para esta luta", finalizou a deputada e ex-prefeita de Pintadas.

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