A Assembleia Legislativa foi palco, nesta quinta-feira (11), da audiência de lançamento da Revista Virtual de Educação Ambiental, organizada pela Rede de Educação Ambiental da Bahia (Reaba), que reúne experiências educativas no território metropolitano de Salvador. Promovido pela Frente Parlamentar Socioambientalista, o evento contou com a presença de parlamentares, gestores e ambientalistas baianos.
A mesa do lançamento foi composta pelos deputados Neusa Cadore (PT), presidente da Frente Parlamentar Mista Ambientalista, e Marcelino Galo (PT), fundador da Frente, Lilite Cintra, integrante do grupo fundador da Reaba e coordenadora da publicação; e por Marcos Sorrentino, diretor do Departamento de Educação Ambiental e Cidadania da Secretaria-Executiva do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
EXPERIÊNCIAS
A Revista Virtual de Educação Ambiental é uma compilação de 12 experiências, apresentadas em transmissões virtuais realizadas entre abril e maio de 2021, ainda na pandemia, em atividade de mobilização, nos territórios de identidade da Bahia, como preparação para o Fórum Brasileiro de Educação Ambiental. Além das experiências, a publicação apresenta reflexões sobre a educação ambiental e sugestões para políticas públicas locais.
Na audiência, Lilite Cintra falou sobre o objetivo da Reaba com a publicação no sentido de promover a capilarização de um espírito de um trabalho participativo, democrático, crítico, de reflexão sobre a realidade, “para que as pessoas encarem o seu território e as questões locais de uma forma mais integrada, mais associada, e que percebam porque vivemos essas questões climáticas e como podemos enfrentá-las”, explicou.
REFERÊNCIA
Presidente da Frente Parlamentar Socioambientalista, Neusa Cadore elogiou o trabalho da Reaba ao reunir experiências diferentes que, segundo ela, podem servir de referência e chamar a atenção das variadas esferas de poder e da sociedade civil.
“A gente está vendo recentemente esses fenômenos que dão a dimensão das consequências do que está acontecendo no meio ambiente: enchentes, secas muito prolongadas, diversos eventos climáticos afetando a vida das pessoas e a gente precisa aprender a lidar com isso. Então a educação ambiental é fundamental”, enfatizou.
A necessidade de insistência, investimento e trabalho para o crescimento da consciência e da compreensão da luta pela preservação da natureza foi colocada pelo deputado Marcelino Galo,que apontou as experiências publicadas como caminho para que a educação ambiental tenha maior abrangência no Estado.
Palestrante no evento, o representante do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marcos Sorrentino, também reafirmou o significado das experiências publicadas para a capilaridade da educação ambiental na sociedade baiana. Na opinião de Sorrentino, com a publicação,inicia-se um processo de enfrentamento aos problemas socioambientais,a ser desenvolvido vigorosamente pelos governos e pelo Legislativo.
“A mudança climática, as questões de erosão de biodiversidade, a falta de saneamento básico, a miséria, a fome e o desemprego são problemas interligados. Caso não apresentemos soluções interligadas, vamos continuar nos debatendo de forma isolada e o resultado vai ser continuar a perder de goleada para a degradação social, ambiental e humana”, afirmou.
De acordo com o gestor, já não é possível reproduzir os mesmos modelos de desenvolvimento, nem utilizar as mesmas ferramentas.“Neste livro há relatos de experiências que apontam nessa nova direção, nessas outras possibilidades de melhoria das condições existenciais para todos os humanos, e para os não humanos que compartilham conosco este planeta”, pontuou.
Aversão digital da Revista Virtual de Educação Ambiental pode ser acessada no site do Grupo Ambientalista da Bahia, por meio do link https://www.gamba.org.br/wp-content/uploads/2023/06/REABA-DIGITAL-012023.pdf
Fonte: Ascom Alba
Comments