Minha Casa Minha Vida poderá atender famílias com renda de até R$ 12 mil

Lula aproveitou a live Conversa com o Presidente desta terça-feira (7) para fazer um balanço do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), ao lado do ministro das Cidades, Jader Filho, além de abordar outros temas, como a renegociação de dívidas do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), o combate ao crime organizado e a campanha de prevenção ao câncer de próstata.

Sobre o MCMV, uma das principais novidades é que o Ministério das Cidades e a Caixa Econômica vão, em breve, anunciar uma nova faixa de financiamento. A ideia em análise é passar a atender famílias com renda mensal de até R$ 12 mil (hoje, o programa só atende famílias com renda familiar bruta de até R$ 8 mil).

Lula comemorou a novidade, ressaltando que a classe média também precisa ser ajudada a realizar o sonho da casa própria. “Eu sei que é o sonho de cada mulher, de cada homem, de cada trabalhador ter a sua casa própria. E nós vamos fazer isso. Não é favor, é obrigação, porque está na Constituição que cabe ao Estado garantir direito à saúde, à educação e à moradia”, afirmou.

450 mil novas casas este ano

Questionado pelo presidente, o ministro Jader Filho informou que o MCMV atua hoje em duas frentes principais: retomada de obras que estavam paradas e financiamento de novas unidades.

Segundo ele, o governo identificou 188 mil casas cuja construção estava paralisada, algumas delas ainda do tempo das gestões de Lula e Dilma. Dessas, 20 mil foram retomadas, com 12 mil já concluídas e entregues. Até o fim do ano, o total de obras retomadas será de 35 mil. Quanto às novas unidades, a meta é contratar 2 milhões de habitações até 2026, das quais 450 mil terão sido iniciadas até o fim deste ano.

Lula e Jader também relembraram inovações no programa, como o fim das parcelas para as famílias que recebem Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), uma nova fase que vai contemplar municípios de até 50 mil habitantes e a priorização de famílias que vivem em áreas atingidas por calamidade pública.